Hoje em dia a Bolívia conta com uma grande reserva de lítio, nos Andes da cidade de Uyuni. Estimada em 100 milhões de toneladas, essa reserva se encontra no maior deserto salino do mundo, de 10.000 km². Este metal leve é ultimamente considerado um elemento estratégico para as novas tecnologias digitais, de celulares a notebooks até suportes informáticos médicos e militares.
A Bolívia conta também com recursos naturais como petróleo e gás natural, mas ao mesmo tempo que possui todas essas riquezas, a sua capacidade de industrializá-las ainda é muito baixa. Evo Morales, presidente boliviano, pediu a seu colega Lee Myung-Bak que o governo sul-coreano amplie seus projetos de cooperação para desenvolvimento da Bolívia.
Lee deixou certo que seu governo examinará a inclusão da Bolívia em seu Programa de Conhecimento Compartilhado em 2011, destinado a prestar assistência a certos países associados em diversos setores, mas ainda não deu certeza de nenhuma decisão.
Nesta quinta-feira, os dois presidentes assinaram, em Seul, um acordo de exploração de lítio na Bolívia, que dispõe a metade das reservas mundiais desse material que é utilizado para recarregar baterias.
O acordo entre a companhia Korea Resources Corporation e a compania boliviana estabelece que as empresas sul-coreanas podem participar de um projeto para desenvolver e industrializar recursos na maior esplanada salina do mundo.
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