Bolívia e Corea do Sul - Um acordo histórico

Hoje em dia a Bolívia conta com uma grande reserva de lítio, nos Andes da cidade de Uyuni. Estimada em 100 milhões de toneladas, essa reserva se encontra no maior deserto salino do mundo, de 10.000 km². Este metal leve é ultimamente considerado um elemento estratégico para as novas tecnologias digitais, de celulares a notebooks até suportes informáticos médicos e militares.

A Bolívia conta também com recursos naturais como petróleo e gás natural, mas ao mesmo tempo que possui todas essas riquezas, a sua capacidade de industrializá-las ainda é muito baixa. Evo Morales, presidente boliviano, pediu a seu colega Lee Myung-Bak que o governo sul-coreano amplie seus projetos de cooperação para desenvolvimento da Bolívia.

Lee deixou certo que seu governo examinará a inclusão da Bolívia em seu Programa de Conhecimento Compartilhado em 2011, destinado a prestar assistência a certos países associados em diversos setores, mas ainda não deu certeza de nenhuma decisão.

Nesta quinta-feira, os dois presidentes assinaram, em Seul, um acordo de exploração de lítio na Bolívia, que dispõe a metade das reservas mundiais desse material que é utilizado para recarregar baterias.

O acordo entre a companhia Korea Resources Corporation e a compania boliviana estabelece que as empresas sul-coreanas podem participar de um projeto para desenvolver e industrializar recursos na maior esplanada salina do mundo.

Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente

A ONU (Organização das Nações Unidas), com a idéia de dar ao mundo um 'programa' responsável pela conservação do meio ambiente e o uso eficiente de recursos no contexto do desenvolvimento sustentável criou, no ano de 1972, o PNUMA.

Hoje em dia, esse programa é considerado a principal autoridade global. Suas principais funções são: manter controlado o estado do meio ambiente, ensinar e alertar ao povo sobre as ameaças ao meio ambiente e criar medidas que possam aumentar a qualidade de vida da população sem danificar o meio ambiente.

Com a sede no Quênia, em Nairóbi, o PNUMA conta com uma rede de escritórios regionais para apoiar processos de governança ambientais e instituições. Portanto, por meio dessa rede, o PNUMA consegue muitos parceiros dos setores governamentais e não governamentais devidos aos acordos ambientais e de projetos de sustentabilidade.

Com a intenção de aumentar sua atividade no nosso país, em 2004 o PNUMA montou uma sede em Brasília. A principal função do programa no Brasil é divulgar para população e para seus parceiros, informações sobre acordos, programas e conhecimento de temas ambientais importantes no país e no mundo, por outro lado, ele também quer ajudar a promover uma participação de especialistas brasileiros em reuniões e ações internacionais voltadas ao meio ambiente.

Entre as áreas principais de atuação do PNUMA no período de 2010-2011 estao as mudanças climáticas  a gestão de ecossistemas e biodiversidade, o uso eficiente de recursos e o consumo e produção sustentáveis e a governança ambiental.